Milhares de leitores revoltosos manifestaram-se violentamente contra o desconhecimento do paradeiro da rubrica mais célebre do blog estou ocupado!
Esta seria a forma de anunciar o regresso dos objectos que não fazem falta mas são engraçados, se fosse a TVI a mandar nisto!
Como não é o caso, aqui fica mais um, se alguém estiver com saudades:
Um sabonete em forma de lampada mágica! É só esfregar e esperar que apareça o génio. Se não aparecer... ao menos ficam com as mãos lavadas...
Design: Chloe Coulson
Com a pausa para férias e a confusão que são sempre os dias depois do regresso, ainda não tinha tido oportunidade para opinar sobre o recente acto eleitoral.
Como a maioria da população honesta, não tenho particular interesse na actividade política, e portanto procuro até me distanciar desses assuntos. Não tendo apreço por tachos, e sendo eu um individuo que preza a sua reputação, meter-me em politiquices era o mesmo que me meter na droga, ou assim... e isso naturalmente não me agrada.
No entanto, confesso que há um determinado momento do contexto politico que me desperta alguma atenção, nomeadamente a celebração de uma suposta vitória eleitoral.
Não dou importancia às sondagens e aos debates onde nunca se discute nada de produtivo nem são feitas as perguntas que interessam. Também não dou grande atenção às campanhas ou aos discursos. Voto, mas sem convicção. Mas se há algo que não perco é a parte das comemorações. Principalmente a parte em que se grita, e passo a citar: "... e salta Manel, e salta Manel, olé, olé..." Naturalmente, o Manel é ficticio, qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.
Mas haverá algo mais ridículo do que um politico anafado, com clara dificuldade de locomoção a tentar manifestar-se aos saltos?! Duvido...
Longo foi o período sem dar notícias. Mas o motivo julgo que é suficientemente importante para que seja merecedor do perdão dos que me visitam.
Pois bem, passei por um penoso espaço de tempo em que fui obrigado a visitar novos lugares, acordar tarde e deitar-me ainda mais tarde, comer e voltar a dormir, apanhar sol, e por vezes ficar com areia em locais incómodos. Não foi fácil, acreditem. E como ainda sobraram uns dias, o calvário não terminou, para breve sou capaz de ser obrigado a passar por isto novamente.
Perante estes factos, e depois de ter sobrevivido a tais privações, julgo que estou desculpado pela ausência.
Um dos factos incontornáveis de uma visita ao estrangeiro, é a comparação com o nosso país. E uma coisa vos garanto, ser português é ser um javali a conduzir!
É impressionante ver auto-estradas, estradas e cidades, onde o trânsito flui suavemente, onde todas as pessoas cumprem o código, onde todos andam na faixa da direita, onde não há práticamente filas ou acidentes! Isto pode parecer utópico, mas existe, minha gente!
Chegar a Portugal e pegar num carro depois disto, é o mesmo que estar 3 horas ao sol e mandar um mergulho numa praia da Ericeira. É um valente choque!
A pergunta então impõe-se, serão os portugueses menos capazes que os restantes povos civilizados? Eu gosto de pensar que não, o problema não tem a ver com capacidade, mas sim com respeito, e vamos ser sinceros, o tuga não tem respeitinho nenhum!
É verdade, levando em conta o que os anúncios vão apregoando, os iogurtes são os próximos Messias!
Verdadeiros enviados divinos capazes de salvar nossas vidas, de assuntos tão melindrosos como os incómodos relacionados com o trânsito intestinal.
Sejam eles bifinhos activos ou bolhas protectoras, os iogurtes hoje são muito mais do que um simples fermento de matéria lactea, são verdadeiros curandeiros, que prometem resultados capazes de envergonhar a própria medicina.
Os iogurtes de hoje, ajudam a crescer, a formar ossos saudáveis, ajudam a emagrecer, a prevenir constipações e outras doenças, reforçam as defesas, reduzem apetite, regularizam o transito intestinal, reduzem o colesterol, e fazem isto tudo com sabor a morango! O que podemos pedir mais?
Quando entro nas zonas frias dos supermercados, tenho a sensação que entrei numa farmácia, já não há só iogurtes, há apenas medicamentos.
No entanto, sinto que estas novas empresas lacteo-farmaceuticas têm ainda um longo caminho a percorrer. Urge o desenvolvimento de iogurtes para a micose, por exemplo! Ou uma sobremesa lactea que combata o esquentamento! Façam um iogurte contra a queda de cabelo! Apliquem-se a fermentar uma solução para a caspa!
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