Haverá algum país que não seja candidato a organizar o mundial de futebol de 2018...?!
Dia de compras, decidi ir a um supermercado que não visitava há algum tempo.
Recordo-me que, enquanto estudava, uma amiga minha trabalhava naquele mesmo sitio... - o que será feito dela? - questionava-me enquanto procurava a moeda de plástico na carteira para o maldito carro de compras, que inclina sempre para a esquerda...
Ainda não tinha acabado de pensar neste assunto e já a via ao longe, no balcão de atendimento.
- Então que é feito de ti?
Por entre os telefonemas e o atendimento ao público lá conseguimos trocar umas breves palavras. Pensei logo que se tivesse acostumado ao lugar, deixado os estudos, por dificuldade, ou por desleixo, e ainda ali estava no mesmo local passados estes anos todos.
Mas não!
Ao currículo de recepcionista juntava uma licenciatura, uma especialização e uma pós-graduação. Senti-me menos só, mas mais revoltado.
- Que raio! Mas nem na tua área há saída?!
Timidamente a colega de recepção responde:
- Eu também sou enfermeira e estou aqui...
Ficámos os três em silencio, interrompido apenas por mais um telefonema...
Enquanto fiz as compras não me consegui recordar de uma única pessoa que conheça, licenciada, que esteja realmente a fazer aquilo para o qual foi formada.
Já para não falar nos ordenados miseráveis que todos recebem e na falta de condições e estabilidade...
Gastam-se fortunas a formar pessoas, para depois não se aproveitar o seu conhecimento... ou então simplesmente deixa-se que abandonem a fronteira para procurar melhor vida...
Que raio de país é este...?
Com a insegurança que se vive, não se pode facilitar...
Mais um objecto para a já mundialmente famosa rubrica dos objectos com piada!
O belo do cadeado para pens! Atenção eu disse pens! O plural de pen, portanto... haja calma!
Objecto da GreenHouse.
Tenho estado ocupado... mas não posso deixar de comentar uma notícia que me chocou, de certa forma!
Acontece que a indústria (?) da pornografia pediu uma ajuda de 5 mil milhões de dólares, ao governo americano, para conseguir enfrentar a crise!
Isto é rigorosamente verdade!
Duas coisas há a dizer sobre o assunto:
- Primeiro, inquieta-me que se chame "industria" à pornografia! A expressão não é feliz. Quando penso em industria penso em calçado, em texteis, em componentes electrónicos, aço, madeira, vidro, coisas que muito sinceramente não me despertam a libido! Pelo menos a mim. Eu proporia que se chamasse antes só "comércio da pornografia", ou então "actividade pornográfica". É algo mais simples e não tem o dom desactivador libidinal que o termo industrial proporciona (que culta esta frase). Bom, se fizerem questão em utilizar o termo "industria", que seja então "industria das carnes", sempre leva o termo para o lado mais obscuro da mente, mas de uma forma subtil... e ao mesmo tempo mais eficaz!
"- A industria das carnes pediu uma ajuda de 5 mil milhões de euros..." - Sim senhor, toda a gente concorda, a chicha é fundamental na dieta, venha de lá essa ajuda!
- Segundo: Só agora consegui compreender a verdadeira dimensão da crise que atravessamos!
É que até à pouco tempo apenas os filhos pediam ajuda, mas agora também as mães a pedem...... estamos realmente mal!
Hoje fiquei especialmente satisfeito por, a determinada altura da minha vida, ter escolhido o design como profissão. Não que isso me esteja a deixar especialmente rico, ou famoso, pelo contrário, mas sim porque me senti verdadeiramente preparado para o enorme desafio que é comprar e montar uma cadeira!
É verdade minha gente!
Acho que o conceito do "monte você mesmo" está a ser levado demasiado à letra!
E a culpa é do ikea (ou iqueia como quiserem pronunciar)!
Eu confesso, o conceito geral do ikea deixa-me nervoso! Quando dizem que projectam primeiro o preço, antes do produto, estão mesmo a pedi-las... Até pode resultar bem em termos de marketing, e até podem conseguir vender umas coisitas... mas o design não é isso. Há demasiados factores que têm de ser tomados em conta, antes de chegarmos ao preço do objecto, e se assim não for o produto só pode falhar nalgum deles, mas enfim... já estou a divagar. É lógico que nem tudo é mau, há muito boas soluções, mas geralmente são sempre as mais caras, e portanto as que não se englobam no conceito principal da marca...
Voltando à cadeira, pois bem, este conceito de montar o mobiliário parece claramente uma desculpa para as empresas se verem livres desse problema, e ao mesmo tempo poderem cobrar mais uns trocos aos menos habilidosos! Não faz sentido que hoje em dia se tenha de montar em casa tudo o que se compra!
Isto porque a grande maioria do mobiliário não está projectado para ser montado pelo público em geral, sem grande perícia ou sem ferramentas adequadas. Portanto, montar uma simples cadeira de escritório pode ser (e é) uma verdadeira dor de cabeça!
Pagamos bom dinheiro pelo objecto e depois, ou pagamos quase tanto como custou para ficar a funcionar, ou então ficamos com uma bela caixa de cartão que até deu jeito a transportar mas que não é tão confortável ao sentar. Há ainda a hipótese de perdermos bastante tempo e calorias a tentar montar o objecto, com a preciosa ajuda dos livros de instruções, que não são mais do que o desenho de uma cadeira montada, com a indicação de onde devem apertar os parafusos... Bom eu acho que ainda consigo distinguir o que é para fazer quando tenho um parafuso na mão e uma rosca na cadeira... o problema era mesmo o processo até ela ficar montada... mas obrigado na mesma aos senhores que desenharam a cadeira naquela folhinha branca.
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